Depois do seu irmão ter sido morto por um touro, o "Bezoiro", Manuel recusa suceder-lhe como maioral, no próprio dia em que casa com Maria Loba. Injustamente acusado de covarde por Belinha, a filha do proprietário, Manuel, que a ama em silêncio, devido à condição de ambos, abandona a lezíria e entrega-se ao desânimo e à bebida. Um dia, salva Belinha da fúria do “Bezoiro”, e acaba por reconciliar-se com Maria Loba, que deplorava o seu “abulismo”, quando no último momento evita uma tragédia, provocada por fortíssima enxurrada... [Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.77]