Maria do Carmo era uma actriz promissora. Aos 40 anos, perdeu um filho. Abandonou a profissão, o sonho e o futuro. Tem agora 50 anos e duas hipóteses: desistir ou continuar. Acompanhamos Maria do Carmo e algumas mulheres com quem se cruza, e que se vão cruzando, num século de incertezas: não apenas em relação ao futuro mas também em relação aos outros e a nós próprios. São mulheres inquietas com o seu tempo. Como “detectives” de uma época, tomam-lhe o pulso, tentam decifrar as pistas falsas. “Jogam-se aos dados”, como escreveu Natália Correia. Nem todas vencem. Nem todas perdem.